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BIOGRAFIA

José Calixto de Souza ( Vidal França), nasceu em Itamira ( Aporá ) na Bahia, em 7 de outubro de 1.946.

Remanescente de músicos está em São Paulo desde 1953.

  Cursou a Faculdade Superior de Música São Paulo, onde se formou maestro arranjador. Estudou música no Conservatório Vila Lobos em São Paulo e na Academia Musical José Biancardi,  e  orquestração com o professor maestro João Toledo. Para sua experiência trabalhou com os maestros: Luiz Arruda Paes, Élcio Alvares, Cipó, Mastroiani, Portinho, José Briamont, Leo Perachi e Ciro Pereira.

Está registrado na Ordem dos Músicos do Brasil, carteira azul nº 20025, associado no ECAD e SICAM.

Musicou as aulas de português para TV Cultura, (textos gramaticais no Projeto Mobral, dirigido por Walter George Durst). ’

Orquestrou e musicou filmes de longa e curta metragem para os cineastas:

Aécio Flavio (longa metragem “ O Matador”)

Jorge Jonas (documentário de química e física);

Miklo’s e André Palluch (documentário sobre o Amazonas);

Ozualdo Candeias (longa metragem “A Herança”);

José Mogica Marins (longa metragem “D’Gajão”);

 Hugo Giorgetti (longa metragem “ Sábado”)

No Teatro, participou de peças musicais (musicando, orquestrando, dirigindo e atuando)

  • “ Marta Saré” de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri com Fernanda Montenegro, Beatriz Segal, Miriam Muniz, Antônio Fagundes, Marcos Miranda, Paulo César Pereio, Graça Melo, Fernando Lona, Eudoxia Acunã e Guarnieri;

  • “Ofício de Cantar” – Orlando Cena com Perry Sales

  • “ Os Anjos” de Arruda Castanho;

  • “De Cordel e Bordel “ de Álvaro Guimarães e Fernando Lona

  • ‘ “A Diva Do Barato” de Álvaro Guimarães e Fernando Lona com participação da atriz Márcia Maria;

  • “O Fantástico Mundo da Imaginação” de Marilú Alvarez

  • “ Alice no País das Maravilhas” de Marilú Alvarez e Álvaro Guimarães

  • “O Saltimbancos” de Chico Buarque (montagem de Paulino Rafantti)

Formou e participou de vários conjuntos vocais (Trio Abaeté, Trio Anakã, Trio Soma Três, O Pessoal (octeto)

Gravou com conjuntos de samba: Os Diabólicos do Samba; A Turma do PZ e Mutreteiros Grilados.

Completou seu ciclo de conjuntos vocais com o Quarteto Teorema.

Com o Quarteto Teorema gravou um LP produzido por Luiz Morcazel e no Rio de Janeiro, substituiu o Quarteto em CY e o MPB4 no show “O Rio Amanheceu Cantando” do João de Barro, o Braguinha, com a participação de Elizete Cardoso, depois com Sílvio Caldas e arranjos de orquestra ao vivo do maestro Cipó.

Seguindo com sua carreira solo Vidal França apresentou a cultura musical brasileira em outros países: Angola, Moçambique, Portugal, Canadá (Toronto, Montreal, Newbedford), Estados Unidos (New York e Boston); no Brasil participou de vários festivais de MPB.

Em 1979 com a música “ Facho de Fogo” com parceria de João Bá, cantada por Diana Pequeno e também no Festival “ Rimula” da TV Record, apresentado por Sérgio Reis. Participou do MPB Shell, na TV Tupi e final no Palácio das Convenções do Anhembi.

Em sua carreira solo gravou dois PLs: “Fazenda”, “Cidade Bruxa” e também 2 CDs: “Sertão e Mar” com a cantora Mazé e “ Não é só Forró ...É Música Literal Brasileira”.

Gravou na Polygram um compacto simples com as músicas – Vale do Jequitinhonha e Chamando Cheia, com a produção de Roberto Menescal e Marcos Maynard.

Com o compositor e parceiro Roberto Juliano, compôs os Hinos das cidades de Itanhaém e Pederneiras. Ele mesmo fez a orquestração e gravou em disco.

Em 1982 teve participação especial no aniversário de 30 anos do Banco do Nordeste. Camilo Kalazans era o presidente e Dr. Enéias, diretor.

Apresenta-se em shows de eventos culturais (Casas Culturais, Centros Culturais, Hebraica, Metrô, rádios, televisão, bibliotecas, praças públicas, festa de peões e boiadeiros, eventos das secretarias Estaduais e Municipais).

Participou de diversos programas de TV:

Som Brasil – Globo – Apresentador Rolando Boldrin, depois com o ator Lima Duarte

Inezita Barroso – TV Cultura - Viola Minha Viola

Sr. Brasil – TV Cultura – Boldrin

Provocações – TV Cultura – Antonio Abujamra

Foi memorável o show que apresentou no Palácio das Convenções do Anhembi tendo como convidados Mazé, Karina França, Trio Soma Três e Alexandre Neves.

Para Academia Brasileira de Letras, Vidal França compôs a trilha sonora e fez os arranjos para o poema “Juca Pirama”, de Gonçalves Dias. A gravação feita com a voz do ator Wolney de Assis.

Vidal França recebeu da Câmara Municipal de São Paulo, o título de cidadão paulistano, em homenagem aos 50 anos de carreira, como consta no Diário Oficial publicado em dezembro de 2.002. Vidal recebeu a chave da cidade no Plenário da Câmara onde foi recebido por cerca de 300 pessoas e homenageado com shows de mais ou menos 30 artistas entre eles poetas, escritores, músicos. Também foi homenageado por pesquisadores, professores, reitores entre outros.

Vidal França continua sua trajetória musical, compondo, cantando, orquestrando, dirigindo, colocando em evidência sua experiência e vivência musical.

Hoje, comemorando 55 anos de carreira, Vidal França apresenta na 1ª mostra dos valores musicais do Brasil, o musical “ São Paulo, Terra Boa”, recebendo os cantores e compositores do Nordeste, da Bahia ao Maranhão, com orquestra e regência de Vidal França.

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